Assisti o tão falado Planeta dos Macacos – A origem. Um filme que dá para tirar algumas lições, mas vamos nos concentrar em algumas somente. Primeiramente percebe-se que o homem, este "ser superior” dotado de inteligência sempre querendo usá-la em benefício próprio. Será que o cientista Will iria buscar a cura para o mal de Alzheimer se o pai não tivesse a doença? Não que isso não seja uma boa causa, mas dificilmente temos compaixão da humanidade como um todo. Só decidimos agir quando algo acontece com alguém que a gente ama. Não deveríamos amar a todos? Segundo que muitas vezes para conseguir o que queremos não medimos consequências. Fazemos tudo sem pensar, analisar os riscos, agimos por instinto. Mas quem age pelo instinto não são os animais irracionais? O nome Caesar, ou César dado ao macaco, será que foi predestinado como novo imperador da nova humanidade? E como age o nosso César? Ele observa todas as atitudes dos homens e começa a criar um plano de domínio após se sentir traído pelo homem. O que se percebe é uma vingança trabalhada no tempo, devagar, chegando ao basta quando o zelador(carcereiro) do local onde estavam os símeos (parecido muito com nossos presídios, e me fez lembrar do filme “A espera de um milagre”) começa mais uma vez a maltratá-los. Aquele NÃOOOOOOOOOOOOO de César nos faz refletir muitas coisas: Quantas vezes vamos aguentando calados, remoendo tudo o que vai nos acontecendo e de repente – fazemos igualzinho César: Nãoooooooooooooooooooooo. Basta!!! Isso acontece a cada dia ao nosso redor. É o esposo ou a esposa que se cansa de ser objeto. É o servidor que se cansa do trabalho e exploração do patrão. É o eleitor quando vê a impunidade que reina no país (ainda mais vendo a Jaqueline Roriz sendo absolvida) e tantos outros exemplos de nosso dia-a-dia. Mas uma coisa é certa, a vingança não compensa. Se não houver o perdão, e o amor reinar em nossos corações, a cada momento vão surgir novos “Cesares” no mundo. Jesus podia ter gritado aquele nãoooooooooooo do César, mas ao contrário, ficou calado diante da provocação dos sumos sacerdotes e de Herodes, e pregado na cruz bradou: Pai perdoa-lhes, pois não sabem o fazem! Eis a maneira de agir de um verdadeiro “Caesar”, por isso acima de sua cabeça está a inscrição: I.N.R.I. Se somos convidados a ser discípulos missionários desse rei, temos que ter a mesma atitude, mesmo que em nosso interior queira prevalecer a atitude do César – o símeo, ou seria a nossa própria?
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro,
e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” Isaias 53, 7
Almir – COMIDI de Ourinhos
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