ARNALDO ANTUNES
"Longe" - Videoclipe oficial de Arnaldo Antunes
DVD - A CASA É SUA
A Casa é Sua
Sou uma criança, não entendo nada
Arnaldo Antunes fala sobre sua carreira e
o lançamento do DVD A CASA É SUA
Arnaldo Antunes, nascido em São Paulo em 2 setembro de 1960, é um músico, poeta, compositor, vj e artista visual brasileiro.
Em 1978 ingressou em Letras da FFLCH-USP, onde seguiria o curso de Linguistica, não fosse o sucesso dos Titãs lhe tomar todo o tempo entre shows, gravações, ensaios, turnês e entrevistas.
No dia 13 de novembro de 1985, foi preso, juntamente com o colega de Titãs Tony Bellotto, por porte de heroína. Arnaldo passou 26 dias preso e foi condenado por tráfico de drogas. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa "O Pulso".
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brow, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro.
Arnaldo Antunes é compositor e intérprete da canção "Lava as Mãos", que era exibida no programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum, que, por sua vez, é o maior sucesso de audiência da história da Tv Cultura.
Arnaldo Antunes é compositor e intérprete da canção "Lava as Mãos", que era exibida no programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum, que, por sua vez, é o maior sucesso de audiência da história da Tv Cultura.
Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do ex-Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.
É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não vou me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992.
O músico também é vj da MTV Brasil.
Álbuns de estúdio
- Nome (1993)
- Ninguém (1995)
- O Silêncio (1996)
- Um Som (1998)
- O Corpo (2000)
- Paradeiro (2001)
- Tribalistas (2002) (em parceria com Marisa Monte e Carlinhos Brown)
- Saiba (2004)
- Qualquer (2006)
- Iê Iê Iê (2009)
- Pequeno Cidadão (2009)
- Ou e (1983)
- Psia (1986)
- Tudos (1990)
- As Coisas (1992) - Pelo qual ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia em 1993
- Nome (1993)
- 2 ou + Corpos no Mesmo Espaço (1997)
- Doble Duplo (2000)
- 40 Escritos (2000)
- Outro (2001)
- Palavra Desordem (2002)
- ET Eu Tu (2003)
- Antologia (2006)
- Frases do Tomé aos Três Anos (2006)
- Como É que Chama o Nome Disso (2006)
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O ator Alexandre Camilo apresenta o monólogo
A HISTÓRIA DO HOMEM SEM SORTE
Alexandre Camilo é dramaturgo, ator e diretor. Trabalhou com o diretor de teatro Antunes Filho no CPT - SP, onde desenvolveu o "Método do Ator", cursou “Reeducação do Movimento” com o coreógrafo e educador corporal Ivaldo Bertazzo, também é membro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT. Desde o início, Camilo mostrou-se preocupado com a didática e a pedagogia inseridas no teatro. Especializou-se em teatro aplicado à educação, psicodrama e P.N.L. (Programação Neurolinguística). Criou diversos espetáculos e performances temáticas, além de treinamentos para empresas e indústrias em todo território nacional. Preside o Instituto Cultural Vasco Carmano (I.C.V.C.) e dirige a Criando Idéias e Produções, onde continua a frente há 16 anos.
fonte: www.contadordehistórias.com.br
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SEMANA ABBAS KIAROSTAMI
Este mês falaremos dos mais importantes cineastas iranianos responsáveis por obras-primas do cinema. Nesta semana falaremos do cineasta Abbas Kiarostami.
Mas antes um pouquinho sobre o cinema Iraniano.
CINEMA IRANIANO
Pode-se considerar que a década de 90 foi um momento único na história do cinema iraniano. Foi quando surgiram para o ocidente vários diretores até então desconhecidos no meio cinematográfico. Mesmo com limitações orçamentárias, carência de equipamentos e atores "diplomados", os diretores se viravam para contar suas histórias. Utilizavam luz natural na maioria das cenas e contratavam atores amadores. O resultado foi um cinema muitas vezes intimista, com narrativas simples de fatos corriqueiros, mas com extrema sensibilidade humana e competência em prender o espectador pela tensão. Apesar da aparência, não há nada de monótono no cinema iraniano. Outras características marcantes do "boom iraniano" foram a utilização de crianças como protagonistas e a maneira de trabalhar o tempo (planos longos e silenciosos), totalmente contra a tendência ocidental de encurtar e acelerar cada vez mais as cenas. Foram realizadas verdadeiras obras-primas.
Wellington Machado
Abbas Kiarostami, em persa عباس کیارستمی, (Teerã, 22 de junho de 1940 é um cineasta e escritor iraniano, ganhador da Palma de Ouro em 1997 pelo filme Gosto de Cereja.
Após ter terminado a licenciatura em Belas-Artes pela Universidade de Teerão, resolveu dedicar-se à cinematografia, primeiro como assistente de realização, depois como realizador.
O seu projeto seguinte voltou a merecer reconhecimento mundial: Bad Ma Ra Khahad Bord (O Vento Levar-nos-á, 1999) procurou retratar a vida quotidiana duma forma pouco convencional, tendo sido agraciado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Em seguida, enveredou pelo campo da longa-metragem documental, com ABC Africa (2001), onde aflorou a questão da Aids.
Nunca deixando de ser um realizador visionário, procurou seguidamente apresentar uma nova visão da mulher iraniana contemporânea emTen (2002), um filme profundamente marcado pelo intimismo e pela discussão filosófica.
FILMES DE ABBAS KIAROSTAMI:
Cópia Fiel ( 2010 )
Sociedades Secretas ( 2008 )
Cada Um Com Seu Cinema ( 2007 )
Ticket ( 2005 )
Dez ( 2002 )
ABC África ( 2001 )
O Vento nos Levará ( 1999 )
Gosto de Cereja ( 1997 )
Lumiere e Companhia ( 1995 )
Através das Oliveiras ( 1994 )
E A Vida Continua ( 1991 )
Close-up ( 1990 )
Onde Fica a Casa de Meu Amigo? ( 1987 )
Onde fica a casa de meu amigo? de Abbas Kiarostami
Cena final de Close-up de Abbas Kiarostami
Onde fica a casa de meu amigo? de Abbas Kiarostami
Cena final de Close-up de Abbas Kiarostami
SEMANA MONSEN MAKHMALBAF
Mohsen Makhmalbaf (محسن مخملباف), nascido em 29 de maio de 1957, é um cineasta, escritor, editor, ator e produtor de filmes iraniano. Ele é atualmente o presidente da Academia de Cinema Asiática.
Os filmes de Makhmalbaf têm sido amplamente apresentados em festivais internacionais de cinema nos últimos dez anos. O diretor multi-premiado pertence ao movimento new wave do cinema iraniano.
Alguns de seus filmes foram exibidos no Canal Futura, no Cine Conhecimento.
Um Instante de Inocência
Gabbeh
O Ciclista
Salve o Cinema
Feridas de um Casamento
A Caminho para Kandahar
O Silêncio
UM INSTANTE DE INOCÊNCIA
SALVE O CINEMA
SEMANA MAJID MAJIDI
MAJID MAJIDI E SUA BELA OBRA “FILHOS DO PARAÍSO”
A história mostra um lar onde existem o amor e o apoio mútuos, amizade e respeito; muita honestidade, apesar das grandes dificuldades e carências; solidariedade entre vizinhos; a disciplina na escola; os costumes familiares, sociais e religiosos iranianos. Outro aspecto importante está nas cenas em que pai e filho vão à cidade e se deparam com uma realidade que chega a lhes assustar: edifícios enormes e residências modernas, luxuosas, ocidentalizadas, equipadas com os mais variados recursos, desde os imensos portões.
"Um maravilhoso, extraordinário e comovente filme. Atuação marcante com talento, humor e delicadeza." - New York Post
"Filhos do Paraíso é extremamente tocante em uma história de profunda devoção entre crianças. É um filme comovente... irresistível!" - Los Angeles Times
"Uma obra simplesmente arrebatadora." - New York Magazine
"Filhos do Paraíso ilustra os simples laços do amor." - Miami Herald
O JORNALISTA ROSS ANTHONY ENTREVISTA O DIRETOR MAJID MAJIDI DO FILME
“ FILHOS DO PARAÍSO”
Como é fazer um filme no Iran?
MM: O governo detém um monopólio sobre o estoque de películas e equipamentos. Então todo cineasta tem que ir até eles para alugar esses itens. O governo emite licenças de exibição para os filmes, o que significa que eles podem banir um filme ou exigir que o modifiquem. Eles também os avaliam em méritos culturais e artísticos e recompensam filmes "Nota A" com direitos de anunciar nas mídias controladas pelo governo e exibições nos melhores cinemas. Enquanto cineastas "Nota C" podem ficar sem fazer filmes por um ano.
No seu filme há muitas cenas nas quais as crianças correm através das ruas estreitas de uma pequena vila iraniana. Os pedestres eram figurantes? Ou você simplesmente filmou essas cenas em ruas normais?
MM: O governo detém um monopólio sobre o estoque de películas e equipamentos. Então todo cineasta tem que ir até eles para alugar esses itens. O governo emite licenças de exibição para os filmes, o que significa que eles podem banir um filme ou exigir que o modifiquem. Eles também os avaliam em méritos culturais e artísticos e recompensam filmes "Nota A" com direitos de anunciar nas mídias controladas pelo governo e exibições nos melhores cinemas. Enquanto cineastas "Nota C" podem ficar sem fazer filmes por um ano.
No seu filme há muitas cenas nas quais as crianças correm através das ruas estreitas de uma pequena vila iraniana. Os pedestres eram figurantes? Ou você simplesmente filmou essas cenas em ruas normais?
Na verdade, nós usamos câmeras escondidas para capturar a presença da vida real. Houve alguns "loose-ends", isto é, coisas que aconteceram que foram enganos, mas elas pareceram realistas. As câmeras também estavam escondidas dos atores principais, novamente adicionando uma naturalidade. Isso realmente fez o ato de filmar mais difícil e envolvedor, tendo que esconder a câmera e a equipe, mas os resultados foram performances muito mais tranquilas.
RA: Como exatamente você entrou no cinema?
MM: Com 12 anos, eu atuei em minha primeira peça. Eu gostei do teatro e de atuar, então continuei. Mais tarde, eu tive a oportunidade de dirigir. Então eu o fiz. A partir disso eu escrevi e desenvolvi meu primeiro filme. O que, é claro, foi meu projeto mais difícil. Mas o primeiro filme de um cineasta, de muita formas é o que mais define seu trabalho. Mesmo lá havendo muitos obstáculos, ainda assim não existe desculpa para se criar um filme fraco.
MAJID MAJIDI DIRIGIU FILHOS DO PARAÍSO – BARAN – A COR DO PARAÍSO