ERROS INÉDITOS
Como são belos os erros inéditos
Tão humanos... Incontestavelmente humanos
Como são tolos os erros repetitivos
Tão sofridos... Tão desgastantes
Como são medíocres aqueles que não admitem
Quer-se o menor dos erros.
Diego Rossi
NÃO HÁ NADA DE ERRADO COM O PODER. HÁ?
Não há nada de errado com o poder, o problema está na maioria que o detém, pois são raros os que o exercem com sabedoria. E que dupla maravilhosa essa “ poder e sabedoria”! Quando caminhamos juntos com essa dupla, coisas lindas acontecem, tudo nos leva a um caminho mais próximo da felicidade mutua, pois felicidade gera felicidade. Homens felizes e valorizados amam mais facilmente, homens insatisfeitos e injustiçados tendem a desconhecer esse valor. Lao Tsé certa vez deixou escrito: “O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido. A perfeição do que dá ordens é ser pacífico; do que combate, carecer de cólera; do que quer vencer, não lutar; do que se serve dos homens, pôr-se por embaixo deles – e lembra - Para comandar os homens, marcha atrás deles. “ Gostaria de caminhar com essa dupla.
Diego Rossi
SOBRE A MINHA POESIA
Sinto sincera mente que tudo que escrevo esta inacabado; então prefiro dizer que minhas poesias estão vivas e crescendo bem alimentadas de tudo que vejo. Poesia que escrevo, é poesia viva, é poesia mutável, que na acidez de cada palavra exprime a beleza adormecida à espera da hora de tudo mudar; e tudo pode mudar e deve mudar; e como um exército de gritos que ensurdecem os mais sensíveis leitores, eu destroço e abraço o mundo com muito amor. Não sigo padrões a todo instante; minhas poesias possuem fissuras, desafiam você leitor que pode apenas senti-la, como na música, ou penetrá-la, decifra-la, mergulhar no imo de cada uma delas. Não faço versos e estrofes perfeitas; nem sempre são rimadas, padronizadas e harmônicas; poesia que faço pode nem ser poesia, talvez seja qualquer outra coisa, menos poesia.
ILUMINAR
vai nascer um sol
só pra mim
vou deixar de ser só
vou transpassar a luz
sobre a sombra que te cobre
vou iluminar assim
adeus noite sem estrelas
açoite que me castiga
até nunca ver
vai nascer um sol
vai nascer outro de mim
outro mais sol
outro mais luz
outro mais sentido
outro que me seduz a ver o outro
Diego Rossi
ALMAS FLORIDAS
Planto flores em mim
Só pra você
Adoço meu coração
Só pra você
Doce Jasmim
Doce jardim
Nossa morada
Na terra encharcada de amor
Planto flores em você
Em tua alma
Minha amada
Diego Rossi
POESIA PRA MIM
Poesia
é criar asas
é voar nas graças das palavras, versos, estrofes
é remediar a azia do mundo
é gritar com mansidão
é harmonizar
é som
é dom
é outro olhar
é expor A L M A e C O R A Ç Ã O pra quem faz uso
é o abstrato concreto
é compreensão elevada
é flor que nasce da pedra
é o invisível que baila no ar
poesia é tudo aquilo que os olhos não vêm
mas que o espírito inquietante sente
poesia é vida viva.
Diego Rossi
NADA ALÉM DE UM SER HUMANO
Ai que saudade daquele amigo do coração
Mimado e bem-humorado
Batia no peito ao dizer que era meu amigo
Me chamava de irmão
Educado e gentil
Provia de bom coração
Era curador
Entendia de arte como ninguém
Convencido que chegava a ser arrogante
Vaidoso, elegante e falante
Eu detestava...aprendia...escutava...
E valia a pena, ensinava e dizia coisas bonitas
E quantas manias!
Chegava a ser irritante
Homem competente e infante
Era honesto mas fraco
Era gago quando nervoso
Injustiça o deixava perplexo
“ Você não precisa gostar de todas as atitudes de uma pessoa
Mas precisa aprender a ver o todo
Precisa aprender a amá-las”
Era o que vivia a me dizer
E apenas hoje é que começo a entender
Ai que saudade de você
Que saudade desse Ser Humano
Diego Rossi
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