Observando nossa cidade nestes dias que antecedem a tão esperada Fespinga lembrei de uma música de Raul Seixas, O DIA QUE A TERRA PAROU. A música começa com um sonho do compositor, depois ele acorda...será? Não sei, mas também quero acordar logo, pois sinto que tudo está parado aqui até passar essa festa. Lembrando a letra da música comparemos um pouco com a nossa cidade respeitando as devidas proporções...
O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão também não tava lá
E o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar
E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar
Pois bem, tava todo mundo na Fespinga...até segunda-feira. Tudo parado e não é sonho.
Almir Minozi
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