quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O dia que a terra parou na Fespinga

Observando nossa cidade nestes dias que antecedem a tão esperada Fespinga lembrei de uma música de Raul Seixas, O DIA QUE A TERRA PAROU. A música começa com um sonho do compositor, depois ele acorda...será? Não sei, mas também quero acordar logo, pois sinto que tudo está parado aqui até passar essa festa. Lembrando a letra da música comparemos um pouco com a nossa cidade respeitando as devidas proporções...

O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá 
Dona de casa não saiu pra comprar pão 
Pois sabia que o padeiro também não tava lá 
E o guarda não saiu para prender 
Pois sabia que o ladrão também não tava lá 
E o ladrão não saiu para roubar 
Pois sabia que não ia ter onde gastar

E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá 
E os fiéis não saíram pra rezar 
Pois sabiam que o padre também não tava lá 
E o aluno não saiu para estudar 
Pois sabia o professor também não tava lá 
E o professor não saiu pra lecionar 
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar

O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá 
E o soldado não saiu pra ir pra guerra 
Pois sabia que o inimigo também não tava lá 
E o paciente não saiu pra se tratar 
Pois sabia que o doutor também não tava lá 
E o doutor não saiu pra medicar 
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar

Pois bem, tava todo mundo na Fespinga...até segunda-feira. Tudo parado e não é sonho.


Almir Minozi



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